A equação-padrão do hiperbolóide
elíptico de uma folha é
sendo convencionado que os parâmetros
a, b e c são todos positivos. Os
parâmetros a e b são os
semi-eixos da elipse obtida no corte deste
hiperbolóide pelo plano coordenado z = 0, dada pela
equação
que está no "gargalo" do hiperbolóide
elíptico de uma folha; nas figuras abaixo, esta elipse
aparece em vermelho.
Os cortes do hiperbolóide elíptico de uma folha com
os planos coordenados verticais são as hipérboles
que aparecem nas cores verde e azul nas figuras ao lado; à
esquerda temos as duas hipérboles no hiperbolóide
elíptico de uma folha transparente e à direita
aparecem (partes d)estas curvas no mesmo hiperbolóide
elíptico de uma folha, agora pintado de marrom. Estas
hipérboles, de equações
são obtidas tomando y = 0 e x = 0 na
equação-padrão. Nestas figuras também
aparecem em carmim os cortes do hiperbolóide
elíptico de uma folha por dois planos horizontais z
= ± k, que são as elipses de equações
para qualquer constante k. Na figura à direita,
vemos as partes de todas estas curvas que aparecem no primeiro
octante.
Convém observar que o que é exibido nestas figuras
é só uma parte do hiperbolóide
elíptico de uma folha, que se estende indefinidamente em
todos os seis sentidos do espaço tridimensional; como ocorre com
a hipérbole, no entanto, basta entender o comportamento do
hiperbolóide na vizinhança da origem, pois o resto
é bastante previsível. Também observamos que
tomando a = b na equação-padrão,
obtemos um hiperbolóide circular
de uma folha , que sempre é uma
superfície de revolução.
Os cortes do hiperbolóide elíptico de uma folha com
qualquer plano vertical paralelo a um dos planos coordenados x
z ou y z sempre produz uma hipérbole, de
equação
ou
tomando, respectivamente, y = ± k
ou x = ± k constante. Na figura, a
hipérbole limite em carmim é obtida pelos planos
coordenados verticais pela origem; note que também
há um outro corte carmim, que é o par de retas
concorrentes que ocorre quando o plano vertical corta o
"gargalo" do hiperbolóide.
O hiperbolóide elíptico de uma folha nunca é
o gráfico de uma função real de duas
variáveis reais pois quase sempre ocorrem dois
cortes por retas verticais. No entanto, podemos separá-lo
em dois gráficos, dados pelas duas funções
cujo domínio é o anel plano ilimitado
exterior ao "gargalo" do hiperbolóide. As curvas
de nível de cada uma destas funções aparecem na
figura: são as elipses vistas acima, dadas pelos cortes
por planos horizontais, sendo que o "gargalo" sempre
é a elipse mínima, que aparece em carmim.
Concluímos esta visualização do hiperbolóide
elíptico de uma folha deixando-o girar livremente em torno
da origem: |